Se eu quisesse dar um nome à época em que vivemos, eu diria RETROCESSO.
Para onde quer que me vire, só vejo o andar para trás e os avanços são apenas a continuação de uma passado muito recente de progresso em que as empresas da informática, automóvel, aviação, etc. não podem parar sem falirem de imediato com consequências graves para os seus acionistas e também para os trabalhadores, mas isso não interessa aos detentores dos poderes diversos.
Hoje, vimos Trump deitar a deterioração climática para o caixotes de lixo. Antes, vimos um Schaeuble adorar a austeridade como o equivalente ao retrocesso de Trump e querer dar cabo de um projeto de progresso europeu que já conduziu ao Brexit e alargou a miséria em toda Europa.
Putin instala-se na Rússia como líder de um modelo de capitalismo oligárquico que reúne o que há de pior no capitalismo como a direção férrea de um Estado que não sabe o que é progresso social e moral.
Na China, vigora essa coisa esquisita e inconsequente, o comunismo-capitalista ou vice-versa.
No Oriente, das religiões nascem bandos de assassinos nunca vistas nos últimos séculos e até na Índia o modelo de governação hinduísta de Mody é um andar para trás, mesmo que a pequeníssima percentagem de informáticos com as suas indústrias de software não tenham desaparecido.
As democracias são postas em causa por juízes ineptos ou interesses capitalistas espúrios.
Os grandes poderes resolveram meter a marcha atrás. O Homo Sapiens não parece capaz de se entender com o progresso.
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