O Observer no início da guerra om bandeira americana para
enganar os submarinos alemães.
As pancadas violentas ecoavam por toda a meia-nau do vapor Observer , o Asturiano sinalizava assim, batendo com a pá no tecto da casa da fornalha, ao servente do paiol do carvão a necessidade de mais combustível. Este apressava-se na escuridão, apenas iluminada por um ténue lâmpada de mineiro, a carregar o carrinho de mão que pela galeria levava o carvão à boca da fornalha. Aí, o quarto do fogo, liderado pelo Asturiano, carregava as grelhas com rapidez e profissionalismo, depois de previamente retirarem as cinzas do carvão queimado. Ele era exímio no seu trabalho, permitindo que os poderosos ventiladores da casa das máquinas multiplicassem a tiragem das caixas de fumo e fogo que tornavam a água em vapor de alta energia.
- Sim - diz o homem das Astúrias a um dos aprendizes de fogueiro pela primeira vez naquela viagem de Cardiff para La Plata - carregar a fornalha não é só juntar carvão, um bom fogueiro, hombre , coloca-o exactamente no local da superfície da grelha que mais tem necessidade e usa com precisão a pá e o esborralhador , pois isto é o sangue que faz mover este sujo carvoeiro britânico. Apesar de sermos socialmente a escumalha, não devemos deixar de ter o nosso brio profissional.
Ninguém soube alguma vez o verdadeiro nome do Asturiano que sempre foi tratado pelo nome da sua terra de origem de onde fugiu em 1934 por causa de um levantamento revolucionário.
- Tive de fugir então de Oviedo. Os Tércios foram atrás de nós, um pequeno grupo de mineiros muito jovens. Julgavam que tínhamos assaltado a delegação do Banco de Espanha. Quando atravessei a fronteira, eu, o pretenso assaltante do Banco de Espanha, tinha 1,75 pesetas nas algibeiras e nunca entrei num banco. O dinheiro estava então nas mãos dos generais Mola, Sanjurno , Franco e comparsas que o utilizaram na rebelião militar de 1936 - Costumava contar Asturiano.
No porto de Brest , o Asturiano conseguiu embarcar no vapor Observer como servente do paiol de carvão, o trabalho mais sujo e mais mal pago de toda a marinha mercante. Mesmo assim, o jovem ex-mineiro ficou satisfeito e passados dois anos de trabalho no mesmo navio passou à categoria de fogueiro com 14 libras de paga mensal.
O Asturiano é quase analfabeto e, algumas vezes, é dado à bebida, o que lhe faz soltar a língua, acentuando ainda mais a sua tendência filosófica. O resultado das suas elucubrações intelectuais num linguajar muito confuso de inglês e espanhol. Ao Asturiano assenta que nem uma luva a célebre frase escrita por Marguerite Durras ; o trabalho manual é, sem dúvida, de todas as ocupações do homem, aquela que mais directamente leva à reflexão.
Navegou anos no Observer , mas naquele frio e triste mês de Novembro de 1942, o Asturiano; não sabia que zarpava de Cardiff para a última viagem do sujo navio carvoeiro, um Hog Island Freighter de 5590 toneladas de arqueação bruta construído em 1928 para a T. & S. Harington Company. Portanto, um cargueiro com a ponte separada do casario da meia-nau por um porão, escotilha e respectivos paus de carga.
Carregava quase sete mil e quinhentas toneladas, principalmente carvão de Cardiff nas viagens para Rio de La Plata e outros portos sul-americanos, exceptuando duas viagens à Austrália e Nova Zelândia. No regresso trazia cereais a granel, o que significava um trabalho enorme para limpar porões, cobertas e convés, além da repintura das superstruturas.
O Asturiano não é borralheiro; trabalha quase sempre descalço e em tronco nu, vestido apenas com umas velhas bombazinas negras. Depois sobe à coberta nessa figura, mesmo quando navega em águas frias. Nos trópicos dorme ao relento pois prefere o céu como cobertor e o madeirame do convés por colchão à acanhada e pestilenta cabine partilhada com mais três colegas do quarto de fogueiros com apenas os beliches, uns pequenos armários e uma mesa com quatro cadeiras de pau.
A bombordo vai o pessoal do carvão, a estibordo o da marinharia. As três caldeiras escocesas comiam carvão com um apetite insaciável para alimentarem de vapor uma máquina de tríplice expansão.
Cada uma das caldeiras funciona com três caixas de fogo, duas altas e uma baixa, em alternância, conforme o fogo está alto ou baixo, sendo o respectivo quarto constituído por três fogueiros e o servente ao paiol do carvão, trabalham quatro horas e descansam outras quatro sucessivamente quando o navio navega. O Asturiano labora sempre a bombordo com um camarada ao centro e outro a estibordo e, em cada quatro horas de trabalho, as três caixas altas deveriam ser catadas, isto é, retirar com a alavanca e a picadeira a jorra da grelha e do cinzeiro. Esta, formada pela escória do carvão e pelas cinzas, é esborralhada para fora do cinzeiro, a fim de arrefecer devidamente. Entretanto, há que manter o fogo nas outras seis caixas. Um trabalho dos diabos para o Asturiano e os seus camaradas, cada um tem de limpar uma caixa de fogo e simultaneamente abastecer de carvão as restantes duas fornalhas, mantendo aí um fogo muito vivo.
Se o Observer necessitar da sua velocidade máxima, então não há tempo para catar fornalhas, todas devem funcionar com o maior fogo possível, o que, naturalmente, só é possível por períodos curtos ou logo após o levantar da âncora de algum porto. Ao contrário dos camaradas escoceses e irlandeses, o Ibérico era o mais bem disposto de todos, apesar de não ter razões específicas para tal, sempre de serviço às malditas caldeiras de fogo, excepto o trabalho de escumar a caldeira, feito em geral nos portos. A boa disposição do Asturiano resulta da sua propensão para falar, daí ter aprendido depressa um inglês de trapos no primeiro ano em que navegou, falando-o com muito espanhol à mistura., mas depois foi melhorando a sua capacidade linguista. Com os tempos, a sua participação mais que involuntária na Revolta dos Mineiros de Outubro, em 1934, na pátria asturiana, foi adquirindo foros de heroísmo a ponto de causar em todos a admiração, por um lado, e estupefacção, por outro, dado que o Asturiano não veio depois a participar na Guerra Civil Espanhola.
Quando o conflito rebentou, o Observer navegava então na Austrália e a notícia do evento não chegou sequer à casa das caldeiras. O Asturiano só tomou verdadeiramente conhecimento do que se passava na sua terra, quando, já quase no fim da Guerra Civil, o Observer lançou a âncora no ancoradouro de quarentena no Rio de La Plata depois de passar o navio farol Practicos Rocaldo. Ao lado estava o paquete espanhol da Ibarra Cabo San António de duas chaminés e 12500 toneladas de deslocamento, internado desde o início do conflito pelas autoridades argentinas.
O Asturiano chegou à fala com um dos tripulantes que mantinha a guarda ao navio e este descreveu a luta que se travou no interior do mesmo entre esquerdas e direitas com mortos e feridos.
- Alguns homens intentaram aqui um acto de pirataria - disse o guarda Alonso Larrazabal, - pretendendo por iniciativa própria subtrair o navio à bandeira e registo oficial e à empresa armadora. E tu tens de ir para lá apoiar o governo legítimo e democrático da nação, oferecendo-te como voluntário da marinha de guerra. Tens de dar a tua contribuição para a derrota do fascismo.
- Sou capaz de fazer isso quando regressar a Cardiff, mas olhe, nunca cheguei a ter passaporte, só tenho o book do armador e a cédula marítima inglesa e isso não dá para viajar de um país para outro, excepto para umas saídas curtas nas zonas portuárias.
Depois do período de quarentena, o Observer foi descarregar carvão na rada da Vila Constituición. Apagaram-se as caixas de fogo ao fim de 33 dias de viagem e começou novamente o trabalho de esborralhar e catar tudo, além de escumar o sal dos tubos das caldeiras. E quando termina o trabalho na casa das fornalhas, começa o da casa da máquina; limpar e lubrificar os empanques dos bucins das mangas dos veios e os bronzes das chumaceiras, aplicar buchas de escovim para tapar fugas e fabricar empanques novos com estopa e amianto.
Pouco tempo ficou livre para ir até à praça principal de Vila Constituición e emborcar alguns copos de cerveja portenha. Também não foi possível ao Asturiano saber algo mais do que se passava em Espanha, dada a sua dificuldade em ler jornais e os atendedores dos bares pouco mais sabiam que havia conflito e que os revoltosos fascistas estavam a ganhar. Depois de carregarem cevada a granel, o que foi feito após um extenuante trabalho de limpeza, iniciaram a viagem de regresso.
Quando o Observer chegou ao Golfo de Biscaia, a guerra civil espanhola terminara e outro conflito bem maior tinha começado.
GUERRA: ROTINA E MORTE
Para já, a nova guerra significou tão só um bónus extra de dez libras no salário mensal, pois lá em baixo na casa das fornalhas nada mudou e não chegou a entrar a sensação de perigo. O Observer continuou a ir a La Plata levar o bom carvão de Cardiff e trazer cereais, exceptuando uma viagem a Marrocos onde foi carregar fosfatos, levando também carvão, quase que o único produto de exportação britânico, pois a indústria estava fortemente empenhada em produzir material para destruir aqueles que viriam a ser poucos anos depois os bons aliados na Nato, fazendo estes rigorosamente o mesmo.
Os povos são assim; hoje matam-se, amanhã abraçam-se. É tudo uma questão de governos. Passaram a navegar ronceiramente em comboio depois de esperarem dias a fio até completar-se o ajuntamento dos navios. Geralmente, o comodoro do comboio instalava-se no Observer por ser o mais sujo e menos vistoso, portanto o menos susceptível de atrair a fúria atacante de algum submarino alemão. Assim, o Asturiano acabou por não abandonar o navio; e da guerra a primeira consequência negativa foi a falta de sabão, o que para um fogueiro é um problema mais que grave. Ao fim de cada quarto não há parte do corpo que não esteja bem coberta de fuligem e pó de carvão, carecendo de uma boa lavagem.
No Observer não havia duches para o pessoal que mais precisava, mas apenas uns escassos vasilhames. O Asturiano coleccionava sabonetes e barras de sabão, utilizando sempre mais que uma variedade em cada lavagem. Acabou por adquirir uma certa experiência, esfregando primeiro com um certo tipo de sabão e depois com outro para depois untar-se com um creme adequado para devolver à pele a gordura perdida. Por fim, aplicava um linimento para aplacar as dores lombares, tão típicas dos eternos manipuladores da pá e do esborralhador . Nos momentos de folga, o fogueiro ibérico parecia um oficial, ia sempre a primor e nos quartos livres dava sempre vazão ao seu génio contador de histórias.
Para os seus quase sempre alcoolizados camaradas escoceses, era quase o único passatempo a bordo, apesar de não lhe darem o devido crédito, dado o exagero óbvio de muitas das sua histórias, principalmente as que relatavam as mais estranhas aventuras com muitas mulheres nos mais diversos portos por que passou. O Asturiano pretendia conhecer todas, desde as cabo-verdianas de S. Vicente às malaias de Pennang, passando pelas chinesas, raparigas de todas as nacionalidades dos bairros portuários de Buenos Aires e outras mais de Singapura, Manila e outros portos.
O Oceano Pacífico era para o Asturiano sempre xit; muito grande, nunca mais acabava, mais de dois meses seguidos a trabalhar de quatro em quatro horas sem ver terra. Bom para amealhar uns dinheiros, mais nada, e depois gastar nalgum bordel asiático ou bar cheio de aladroadas gentes.
- Em Singapura - contava o Asturiano - havia casas com raparigas de todas as nacionalidades; japonesas, chinesas, indianas, africanas e europeias e descrevia pormenorizadamente o muito que se fazia nessas casas. Com a sua natural alacridade, o Asturiano era popular junto dos camaradas da fornalha e, mesmo, de alguns da marinhagem, mas não se entendia bem com os oficiais, apesar de o chefe de máquinas tê-lo na conta de um dos melhores fogueiros do navio. O seu espírito e passado mineiro tornavam-no pouco propenso para o servilismo, contrariando a expectativa de muitos ingleses do navio, baseada naquilo que considerava ser a inferior condição de ibérico.
A ÚLTIMA VIAGEM
A última viagem do Observer foi trágica quase desde o início, precisamente em Novembro de 1942. Decorria então, a operação Torch; nome dado ao desembarque dos aliados no Norte de África ocidental, pelo que o Observer foi incorporado num comboio de engodo, muito barulhento do ponto de vista de rádio, para atrair sobre si a fúria dos submarinos alemães. Claro, nem os fogueiros, nem nenhum outro tripulante do navio tinha disso qualquer conhecimento. Por isso, o Observer foi enviado com uma dezena de outros cargueiros de segunda para a zona central do Atlântico, providos de uma escolta reduzida a duas corvetas da classe Flower e um destroyer.
O comboio era o SL125 destinado a navegar a Sul dos Açores para o Oeste, a fim de atrair os submarinos alemães, enquanto por outras rotas centenas de navios de transporte dirigiam-se para Gibraltar com tropas e material destinado ao assalto final ao Norte de África para expulsarem as forças do Eixo.
Nessa altura, o ditador Salazar ainda acreditava na vitória nazi, pelo que não tinha posto os Açores ao serviço da causa aliada. Por isso, o Atlântico central ainda estava à mercê dos submarinos ítalo-germânicos. A batalha travada em torno do comboio SL 125 foi extremamente dura. Em sete dias de combate perderam-se 11 navios com 72 mil toneladas de deslocamento na maior parte a transportarem carvão e outras mercadorias de baixo valor. Nos seus curtos momentos de folga, o Asturiano ainda subiu ao deck para assistir ao espectáculo aterrador proporcionado por três navios a arderem antes de se afundarem, enquanto as corvetas e o destroyer trocavam tiros com os dez submarinos atacantes.
Ninguém sabia que aquilo tinha mesmo de ser assim, pois tratava-se de um comboio de condenados em que os mortos serviam para indicar ao Alto Comando Naval Aliado o paradeiro dos temíveis submarinos alemães. O comboio dirigiu-se para as costas norte-americanas, mas por altura das Bermudas, o Observer mais três outros navios foram desviados do comboio para rumarem a Sul, acompanhados apenas por uma corveta. Deveriam evitar os submarinos nazis que operavam nas Caraíbas ou atrai-los a si para evitar que fossem para as costas africanas.
Sem novidade, a viagem decorreu calma para o Sul ao longo das costas sul-americanas, entrando nos mares brasileiros. Os dois outros navios que acompanhavam o Observer eram barcos frigoríficos vazios que deveriam trazer carne argentina para a Grã-Bretanha, dirigindo-se, portanto, para La Plata . O carvão do Observer servia para pagar a carne que entraria nos pequenos porões frigoríficos dos seus dois acompanhantes. A escolta ficou pelo caminho por falta de raio de acção.
Navegavam longe de terra. Só por altura do Cabo de São Roque, o ponto mais a leste do Brasil, a sul do Equador, é que foi possível vislumbrar algo da costa brasileira. Quando o Observer chegou aos 23 graus de latitude sul, o tempo mudou e foi piorando quanto mais se aproximavam do Cabo Frio, o vento tornou-se rijo de sul, levantando um mar de vaga, a enxovalhar o navio. Quem não estava de quarto azafamou-se em trabalhos de fixação de objectos, enquanto o navio caturrava cada vez mais com um barulho ensurdecedor quando se ouvia a pancada da proa a cabecear o mar depois de cada vaga. Uma vaga maior danificou a escotilha número dois. O carpinteiro de bordo e alguns auxiliares foram mobilizados para colocarem uma lona nova na escotilha avariada de modo a cobrir os pranchões e evitar a entrada da água no porão. Os ralos dos embornais não davam vazão à muita água que empanchava o convés, o navio estrampalhava mesmo com mar nos queixos umas vezes e de través outras, quando se afastava da costa para manter espaço de manobra e não ser impelido para o penhascal brasileiro.
Para o Asturiano era quase um fascínio observar a borrasca e observar o comportamento do navio, pelo que perdia horas de sono para sentir a água salgada bater-lhe nas faces. Mas aquilo era um pouco mais sério que o habitual Pampero, o vento frequente nas cercanias do Rio de La Plata , pelo que desta vez o Asturiano agarrou-se à chaminé e assistiu ao espectáculo entre as duas baleeiras. O escocês do segundo quarto, Mac Bradeley, ainda o foi chamar para o render do quarto, enquanto o temporal já amainava. O fogueiro das Astúrias retomou o seu trabalho e Mac Bradeley dormitou um pouco antes de subir ao deck da chaminé para ver como andavam as coisas. Nos submarinos alemães ninguém pensava mais; o dia despontava e para trás ficaram algumas luzes cintilantes do Cabo Frio. O céu cobria-se de nuvens confusas que atrasavam o amanhecer e reduziam a visibilidade e os frigos deixaram de ser vistos.
O Observer navegava abandonado, atrasando a marcha na presunção de que os companheiros estavam mais para trás. Mac Bradeley continuava à espera de ver o sol brilhante e um mar mais calmo quando de repente viu esguia a esteira de um torpedo e não muito longe a torre de um submarino. A plenos pulmões deu o alarme. Para nada serviu; uma explosão tremenda foi ouvida por toda a gente. A enorme coluna de água desfez-se a meio do navio sobre a chaminé e o casario e depois ouviu-se o silêncio anunciador da morte acompanhado só pelo marulhar das ondas a baterem no costado e o silvar do vento mais brando.
O navio começou a adornar rapidamente e, sem saber por ordem de quem, Mac Bradley viu toda a gente correr para as baleeiras, ele também, as duas de bombordo estavam safas, as de estibordo destruídas. Apressadamente, sem pensar no que fazia, Mac Bradeley e alguns companheiros puseram os molinetes dos salva-vidas em funcionamento e encontraram nas águas ainda agitadas a salvação. O quarto do fogo com o Asturiano não teve tempo para pensar antes de entregarem as suas almas a um qualquer purgatório ou inferno, o impacto foi central e atingiu bem fundo o costado na casa da fornalha, jactos de vapor de água saíam pela chaminé. A escumalha do carvão ficou lá, esventrada pela cordite do torpedo e cozida pelo vapor das caldeiras rotas.
O navio afundou-se rapidamente ao cheiro de terra; os albatrozes esvoaçavam por cima, espantados certamente com o que se passava em baixo, enquanto gaivotas e outros pássaros continuavam à busca de apetitosas presas piscícolas. O almirante Doenitz pôde registar mais uma vitória de um seu submarino; mais uma a caminho da tão próxima derrota total daquele efémero e tresloucado Império nazi. Império que queria viver mil anos e não passou da idade ainda infantil dos doze anos.
PS. Depois de aspirar mais umas cachimbadas, Mac Bradeley acabou o seu relato vivo daquilo que sabia da história do Asturiano. Hoje, residente na lisboeta freguesia da Pena, Mac Bradeley recorda com saudade, tristeza e orgulho os dias, meses e anos passados com aquele camarada do fogo e outros companheiros daquela suja e lenta carvoaria navegante que foi o Observer .
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