Casal Ventoso na Lisboa Verde
Hoje faz vinte anos que terminou o realojamento no local do miserável Bairro do Casal Ventoso e mais recentemente a perigosa encosta que se encontrava cheia de barracas foi devidamente ajardinada. Além disso muitos prédios estão a levar verdadeiras obras de arte dos numerosos artistas de rua pagos pela CML.
Pois a televisão do Estado fez uma reportagem asquerosa e estúpida porque repetia argumentos de há muitos anos.
Pôs lá uns velhos a dizerem que antes estavam melhor, sem esgotos, abastecimento de água com casas a cair de podre ou barracas nas encostas e outras pessoas a dizer que se realojaram as pessoas, mas não se fez um trabalho para melhorar as capacidades das pessoas e a sua educação.
Trata-se do velho argumento da direita que é o mais estúpido de todo. O Estado (Autarquia) melhora as condições de vida de pessoas muito pobres e deveria mexer-lhes nos neurónios. Por um lado, os FdP da direita são liberais para ganharem e roubarem dinheiro em todos os negócios. Por outro querem ver os poderes públicos alterar as cabeças de pessoas com idade avançada.
Mesmo assim, mostraram uma senhora com alguma idade num confortável apartamento bem mobilado a dizer que tinha um filho que já é major do exército e outro ocupa um lugar importante que não percebi qual era.
O Estado democrático e socializante português não tem drogas para alterar comportamentos adquiridos há muito tempo, mas criou condições de alojamento para 87 mil habitantes de Lisboa com rendas que podem ser de 10 euros para quem tem uma reforma muito baixa até um pouco mais. Calcula-se que em média, nas casas de realojamento as pessoas recebem por via da renda baixa um acréscimo de rendimento da ordem dos 500 euros mensais que correspondem a 522 milhões de euros por ano. Isto faz de Lisboa a capital europeia mais social e que será também a mais verde.
Veja-se pela foto como ficou a antiga encosta que era uma verdadeira "favela" miserável e ao fundo os bairros novos. Ao lado uma fotografia do que foi o Casal Ventoso antes de ser o que é.
Saliente-se ainda que li textos encomendados por construtores civis a proporem que os novos bairros sociais fossem colocados longe dali porque a Avenida de Ceuta sem os pobres poderiam ser um nova e grande avenida de luxo ladeada de grandes edifícios, ou seja, uma quinta grande avenida da capital.
Os pobres iriam para guetos como fizeram os franceses, cujos habitantes sem condições de trabalho e educação vestem coletes amarelos para destruírem as lojas de luxo dos Campos Elíseus como fizeram hoje.
Meritíssimo Neto de Moura.
Meritíssimo! Achas que foi boa ideia escolheres o dia da mulher e de luto pelas 12 mulheres e 1 menina ASSASSINADAS neste início de ano para dares a porcaria de uma entrevista ao Expresso?
Não percebeste, Meritíssimo, que os gajos do papel só querem chamar as atenções e o escândalo para vender o papel. Utilizaram-te para isso porque sabem não irias dizer coisa com coisa.
Ainda por cima, para dizeres que "os casos que julgaste não são particularmente graves".
Onde é que tinhas a cabeça quando pronunciaste essa frase, Meritíssimo? Então, dois homens batem numa mulher com uma moca de pregos. Isso não é grave e nem tem a ver com o sexo da agredida ou a sua separação do marido que é um direito próprio e não sabias que o inquérito diz que o outro homem nunca foi amante da senhora em causa. A senhora simplesmente negou a vagina a dois homens, porra. Então aquilo não é dela e não está no seu direito dar umas negas a duas bestas.
Meritíssimo! Não sabes que o código penal proíbe agressões, principalmente graves. Sim, Meritíssimo, uma moca de pregos não é uma palma da mão a dar um bofetada.
E furar os tímpanos a uma mulher que vai ficar a ouvir um zumbido durante toda a vida e daquele ouvido não ouve mais nada. Porra, não estou nada satisfeito contigo, Meritíssimo. Vê se lavas os miolos junto a um psiquiatra para estares em condições, ou, melhor, escolhe uma psiquiatra, talvez seja mais adequado para ti.
Meritíssimo, vê lá se te aparece um incendiário e se o mandas embora só para lixares o Partido do Governo que então zango-me mesmo. Apesar do meu nome sou português ultrapatriota e detesto ver a Pátria a arder porque a judicatura não prendeu um só incendiário. Vê lá como te comportas, não és independente da Pátria nem das portuguesas e dos portugueses. Em termos de justiça és o Estado, Meritíssimo, e isso não é ser independente. Pensa bem. Independente és quando estiveres de férias.
Ainda dizes que é preciso criar condições para que as mulheres não dependam tanto do marido.
Meritíssimo! Não sabes que vives em Portugal em que a população ativa feminina é ligeiramente superior à masculina. Em quase todos os casais, os dois cônjuges trabalham e, claro, em caso de divórcio há que separar os bens. Então, porra, isso não é justo, Meritíssimo.
Portugal é dos países da Europa que tem a maior percentagem de mulheres a trabalhar. A senhora que levou com a moca não queria saber do marido ou sei lá o quê para nada. Não deves ter lido os autos.
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