Terça-feira, 28 de Novembro de 2017

Santos Silva não gosta das Redes Sociais, Porquê?

 

 

 

As redes sociais significam cada vez mais o avanço das pequenas classes médias para o poder, o que não necessita de ser o exercício de cargos políticos, mas o uso da palavra, da crítica e a assunção de posições ideológicas.

Há muito que a grande Nobreza foi substituída pela grande burguesia e depois pelas pequenas burguesias republicanas e, por fim, pelas classes médias que não possuem meios de produção, mas conhecimentos un...iversitários, e agora as classes médias´baixas têm um poder que não se limita a colocar a cruz num boletim de voto e a submeter-se aos "inteligentes" que dominam o meio intelectual e a comunicação social.

Agora estamos a atingir a realidade, todos somos iguais, todos temos opiniões, todos lutamos uns contra os outros e deixámos de respeitar juízes que o não são, políticos incapazes e economistas que nada sabem de números ou filósofos de linguagem incompreensível.

O mercado está cheio de revistas de divulgação científica e económica escritas por pessoas que pretendem ser mais e menos que intelectuais. Mais para espalharem ideias e menos para seguirem corrente oportunistas.

De resto, há nas redes sociais lugares ideais para os intelectuais que podem divulgar diariamente os seus pensamentos sem pedirem o favor dos diretores de jornais ou editores para os quais as ideias, o próprio pensamento, só existe se for comercializável.

Aqui, nas redes sociais, face, blogs e twiters há lugar para todos os que têm algum tempo livre para pensarem e exprimirem o que pensam.

Só nas redes sociais é que se PENSA livremente e se colhem opiniões de uns e outros. Vivam pois as redes sociais. Viva a comunicação total de todos com todos.

Quando visito em campanha eleitoral um bairro de realojamento, falo com uma senhora quase analfabeta e vejo nela uma filósofa, uma pessoa que tem a universidade da vida e que me ensina o que é a vida. Eu seria o mais estúpido dos estúpidos se recusasse o conhecimento e as opiniões do povo e não deixasse de filosofar sobre o sábio conhecimento do POVO.

 

publicado por DD às 22:49
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