Domingo, 8 de Abril de 2018
Diretor do Técnico não Gosta do Facebook
O diretor do IST disse que os escribas do Face como não pagam são um produto..
O engenheiro está parvo e irrita-se porque apareceu um meio em que o utente deixou de ser apenas um ser passivo destinado a absorver o que de cátedra diz a sumidade e o que fazem políticos e magistrados.
Os intelectuais já não leem jornais e apenas dão uma pequena vista de olhos a todos os noticiários num constante zaping porque detestam o bulimento (bullying) político dos meios ditos de comunicação às ordens de um capitalismo cada vez mais reacionário que usa a justiça comprada como meio de acossamento, assédio ou intimidação.
A universidade não fabrica mais intelectuais, mas apenas especialistas, ignorantes do muito que os rodeia. Os estudantes são obedientes e temerosos dos chumbos, não protestam e não pensam.
Os juízes deveriam ser intelectuais pensantes, mas só praticam o assédio de todo um povo com a ameaça de levar os escribas do Face a tribunal por difamação. Esses são os juízes que prendem por razões políticas e não por casos concretos, delimitados pela verdade e só pela verdade e os jornalistas limitam-se a serem os seus porta-vozes em nome dos patrões.
Enfim pensar e usar o intelecto não é mais alimentado pelos meios de comunicação. Não só o intelectual, mas o simples leitor com capacidade pensante não quer ser obrigado a acreditar, mas apenas a ter informação que lhe permite ajuizar de facto e não ser tutelado por idiotas.
Os médias não sabem já separar o factual da opinião e tendem a misturar ambos no mesmo tempo.
O escriba (produto segundo o engenheiro) apareceu para expressar o seu pensamento e separar o justo do injusto no âmbito da sua opinião..
Há muito mais a dizer aqui e justifica-se a análise da fúria das classes médias que julgavam que o Estado Social era uma garantia para um lugar seguro na sociedade. Não é, nem para os que conquistaram esse lugar. Tudo na sociedade moderna é precário. Fica para depois a análise deste tema.